Entre espaços abertos, vazios... revestidos pela visão do nada, um estranho de nome sem som, furtou o nítido da imagem suposta. Momentos aqueles marcados num contexto invisual, de sabor tacteado a um gosto de esperança... Cruel sensação sorridente, marcada a sal numa tatuagem do tempo. Quantas vezes acordei sem nunca ter adormecido...
É assim que da clausura te grito sem medo do eco, neste patamar sem chão que tantas vezes foi prancha para o salto da vida...
Scorpio
26 janeiro 2007
18 janeiro 2007
Quem sou...
Assassinos perfeitos
De silabas acentuadas
Habitam na clausura
No mais sóbrio Eu...
Sinto o corpo sem força
Entregue ao conflito
De uma busca sem procura...
Sem significado...
Um caminho conduzido
Na boleia do tempo
Sem hora de regresso...
Quem sou
O que sou
O que importa interrogar
Se a resposta perpetuar
O silêncio de uma morte...
Scorpio
09 janeiro 2007
Fim do presente...
03 janeiro 2007
Novo Ano... nos braços da saudade...
Sorrisos apoteóticos
Cegaram o meu negro silêncio
Uma chuva psicadélica
Sem efeitos nefastos
Assombrou o céu
Alucinando um público convicto...
O momento esperado
Foi marcado por um ritmo decrescente
Trauteado em sussurros
Nos ecos de um interior
Onde a explosão foi exposta
Num delírio vocal...
Contemplar em redor
Era ver o espelho de um só ser
Apenas as cores se alteravam
E foi nesse instante
Que o cheiro destinguiu
O que os olhos não vêm
O abraço sem corpo
Deixou a marca sentida
Rasgando o meu sorriso
Na euforia que me dá vida
Onde cada etapa
É a razão de sentir...
Scorpio
Subscrever:
Mensagens (Atom)