20 setembro 2006

Dúvidas do acaso...
















Noite clara coberta de negro
Abraçada num temporal ausente
Onde tudo parece distante
E o perto não se alcança ...
Os olhos contam horas
Sofrendo calados salgados
Uma espera serena
Na turbulenta ansiedade
Do dia que virá...
Assisto na plateia da vida
Onde nada faz sentido
Respostas são perguntas
E o acaso faz o ensejo...
O suposto envolve a dúvida
E aqui rasgo o sorriso
Traumatizo o sereno
De uma boca selada
Desenhando o pânico
No reflexo da lua...


Scorpio