06 julho 2006

Delirios do sentir...












Cruzei o teu caminho
Num olhar fulminante
Segui o rasto ansiando
Sensações estranhas... vazias
No encontro do nada revestido
Abri a porta do mundo
Mergulhando nos delírios
Encontrei nos recantos
Espelhos do meu eu
Senti...
O corpo flutuou
Liberto ...
Absorvi o sangue vermelho
Que jorrava como uma cascata
Embriaguei-me no néctar puro
De cada mensagem...
Do meu corpo
Fiz objecto da luxúria
Movida por um tesão alucinado
Testando a resistência da minha loucura...
E tudo foi tão intenso
Até o negro se dissolver
E mostrar a clareza do dia
O verbo deixou de existir
Sendo o sentir um estado real...


Scorpio