28 novembro 2006

Alguém na solidão...


Ser o vicio do vicio
Alimento inebriante
Que sustem calvários
Penoso ar que circula
Num trajecto limitado

Abro os braços na escuridão
E mergulho no mar do abismo
Um voo sereno amortecido
Reflectido num eco sorridente
Audível no silêncio
Sinto-me viva... sem vida

O abraço liberta o frio
Traje humano inopinado
Sabor real cálido
Momento na solidão
Numa dança sem ritmo
Mas nos braços de alguém...

Scorpio