30 outubro 2006

... Para Sempre

















Ventos desorientados
Violentam corpos sem voz
Enaltecendo o poder eminente
Que lhe foi atribuído...
Eu, assisto bailando em ti
Entrego-te a dor
Rodopiando gritos cegos
Na passagem do meu intimo
Sorrindo no teu olhar...
E aí... a razão tempestuosa
Domina a voragem dos sentidos
Um negro abraço
Invade o silêncio numa valsa
Penetrando o corpo no avesso

Para sempre

Sensação tatuada
No gosto da minha voz
Um aroma cravado
No hálito do teu rasto


Scorpio