10 julho 2006

Saber ver...






















O engano da ilusão
Durou o tempo do momento
Entre olhos fechados... selados
Secreções purulentas nojentas
Ofuscaram o reflexo...
Imagem escolhida do desejo
O algo semelhante
Fez do querer um enlace inexistente...

Sou cruel
De arma em punho
Sofrer é o meu vicio
O rastejo não me alcança
Sorrio...

O ridículo da individualidade
É ter pretensões
Respiram ar pútrido
O único concedido...

Olhos... límpidos... murados
Cegos...
Esperam a razão de ver...
Entontecidos acreditam
Negam a evidência
Vivem sorvendo da própria vida...


Scorpio