03 junho 2006

Registos




















Coloco o peso das letras nas mãos
Sento-me na areia queimando o olhar
Letra a letra... mato registos
Eternizando-os em cinza
O prazer das chamas
Degustando contextos
Dos quais não entendo...
Mato-os...
Queria um espelho
Para ver o rosto reflectido
A verdadeira imagem
De uma raiva exposta
Sim... raiva
Estou possuída
Numa angustia sem sabor
Num delírio infernal

Ao ritmo da morte...

Scorpio