10 junho 2006

Horas... eternas






















Com os olhos... fixos no tempo
Cegos no amanhecer
Permaneciam abertos... horas
Quanto tempo?
Uma vida acordada
Vida...
As metástases do vurmo
Consumiam a vontade
O corpo secava paralisando
Rasgando a corrente dos elos fixos
Tudo se comprimia
Numa dor aguda
Uma espera atormentada
Horas que não findavam...
Vida...
Janela de uma visão

Que aguardava sentir o frio...



Scorpio