23 maio 2006

Frio...

As palavras chegam até mim
Entoando música... única...
Leva-me nessa dança
Numa eterna caricia
Envolve-me no teu corpo
Sufoca-me nas profundezas
Num jogo turbulento
Sem domínio do meu delírio
Sim... entrego-me consciente
Dos passos que dou... mas
Tenho frio
Os corredores não tem portas
As janelas não existem
A tua mão...
Como procuro a tua mão...
Ausente... Distante...
O sopro de ar que me ergue...
E de novo aqui estou... sem ti
Na realidade das portas e janelas
E como tenho frio...
Uma veste branca gélida

Congela o fogo que me alimenta...