29 maio 2006

Como te sinto...






















Chamas altivas que se fundem
Consomem o terreno que me circunda
Afastam o real do meu delírio
Desintegram-me...
Sinto a valsa dos sons
Libertos na fogueira
Um mesclado de tons devassos
Que ardem de prazer
E arrastam-se violando-me...
O sufoco do pânico
Do novo sentido
O sentir ...
Asfixia o eterno frio da razão
Aquele que o fogo
Não derrete...
Mas que me liberta da solidão...


Scorpio